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O Dia da Mentira é celebrado anualmente em 1º de abril. Também conhecido como o Dia dos Bobos, é uma data onde as pessoas contam leves mentiras e pregam peças em seus conhecidos por pura diversão. Comemorado por crianças e adultos, existem brincadeiras que persistem por vários anos! Algumas piadas e pegadinhas chegam a ser de humor negro, que são aquelas que ridicularizam e humilham as pessoas, mas, em geral, são brincadeiras saudáveis. Entre os ingleses, o Dia da Mentira é conhecido como April Fools’ Day, que significa literalmente “Dia dos Bobos de Abril”. Origem do Dia da Mentira Há muitas explicações para que o dia 1º de abril esteja relacionado com o Dia da Mentira, uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. De acordo com esta teoria, por volta do século XVI, o Ano-Novo era comemorado dia 25 de março, e as festas duravam uma semana e iam até dia 1º de abril. No ano de 1564, o Rei Carlos IX adotou oficialmente o calendário gregoriano, passando o Ano-Novo para o dia 1º de janeiro, porém muitos franceses resistiram à mudança e continuaram seguindo o calendário antigo. Assim, algumas pessoas começaram a fazer brincadeiras e a ridicularizar aqueles que insistiam em continuar a considerar o dia 1º de abril como Ano-Novo. Eram considerados bobos, pois seguiam algo que era sabido não ser verdadeiro. Origem do Dia da Mentira no Brasil Entre os brasileiros, o Dia da Mentira começou a se popularizar em Minas Gerais, através do periódico “A Mentira”, que tratava de assuntos efêmeros e sensacionalistas do começo do século XIX. Este periódico teria lançado em 1º de abril de 1848 uma matéria que noticiava a morte do então imperador Dom Pedro II. Dois dias depois o jornal teve que desmentir a publicação, visto que muita gente realmente acreditou na notícia. Dom Pedro II nasceu em 1825 e faleceu em 1891.


segunda-feira, 14 de janeiro de 2008

Destaque de Livro: "O Gorila no Escritório"


"Em uma abordagem original de temas comuns ao ambiente de trabalho, Richard Conniff aponta as semelhanças entre as pessoas durante o desempenho de suas atividades profissionais e os animais.
Segundo ele, os executivos não agem de maneira muito diferente de seus ancestrais, os macacos, assim como o ambiente corporativo não difere muito da selva.
Questões como intrigas, relações de subordinação e linguagem corporal são analisadas pelo autor por uma perspectiva inteligente que contribuirá para uma reflexão enriquecedora na relação entre postura profissional e nossa origem." (transcrição do site Submarino)
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Acabei de ler este livro. É daqueles que a gente lê de um fôlego só e por isso faço o seu destaque aqui na Oficina e Gerência.
O autor, Richard Coniff é um premiado jornalista na área de ciências naturais com trabalhos publicados nas revistas National Geographic, Time e outras de mesmo porte. Este é o seu sexto livro.
Transcrevo abaixo o trecho inicial:

DE FATO, É UMA MALDITA SELVA LÁ FORA
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"Os animais, na selva, levam uma vida de compulsão e necessidade dentro de uma hierarquia social implacável em um ambiente onde há muitas fontes para o medo e pouco alimento, o território tem de ser constantemente defendido e os parasitas resistem para sempre." - YANN MARTEl, em A vida de Pi (Roeco, 2004)
"Parece apenas mais um dia de trabalho, como todos os outros, não? Compulsão, necessidade, a implacável hierarquia social, os parasitas... e, logicamente, a fonte inesgotável de medo. Nesse dia, sentia como se algo remoesse meu estômago e como se as extremidades de meu sistema nervoso soltassem faíscas. Estava de pé, diante dos maiores distribuidores norte-americanos de um renomado fabricante europeu. Estávamos reunidos em um resort em Grand Tetons, região ainda habitada por ursos ferozes e lobos acinzentados, aos quais eu tinha a sensação de que logo seria atirado. Pediram-me que fizesse uma apresentação sobre como os executivos agem feito animais. Sentia certo nervosismo.
O poderoso babuíno da divisão norte-americana, um homem dissimulado e de grande porte, estava sentado na primeira fileira, com os braços cruzados, com a esposa (loura, espirituosa e sedutora) de um lado e o chefe do departa­mento de vendas (baixinho, corpulento e entusiasmado) do outro. Na noite anterior, durante o jantar, conhecera, pelo primeiro nome, muitas dessas pes­soas. Lembrei-me do comentário sobre os executivos "não gostarem de ser com­parados a macacos, que vivem por aí com o traseiro de fora. Respirei fundo."

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Um outro trecho:
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"Pedi às pessoas na platéia que pensassem, por um instante, em como seu comportamento diário no local de trabalho poderia ser influenciado por forças menos suscetíveis à mudança - pelas motivações e predisposições que nos foram legadas por nossa longa evolução, primeiramente como animais e, depois, como humanos tribais. Pelo medo. Pela raiva. Pela ânsia primor­dial de conquistarmos aliados sociais e status. Pensem a esse respeito - suge­ri - como parte de uma hierarquia primária que segue, inconscientemente, regras de 30 milhões de anos que visam ao domínio e à submissão, ao desejo de luta e ao desejo de manter a paz. Pensem em como o alfa,* seja ele um chimpanzé ou o CEO de uma empresa, geralmente faz valer sua autoridade no momento em que tem de reprimir um subordinado indisciplinado com uma linguagem postural sempre idêntica, ou seja, passos largos, queixo em­pinado e olhar fixo, direto e agressivo."
"O chefão, sentado na primeira fileira, começou a ficar animado com mi­nhas palavras, principalmente quando, com o objetivo de entender melhor os confrontos que ocorrem nas salas de reunião, passei a descrever as mano­bras políticas utilizadas pelos chimpanzés. Então, ao final da palestra, levan­tou-se da cadeira e começou a discutir o que chamava de "a história natural das salas de reunião."
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*O chimpanzé alfa é aquele que assume a posição de domínio no grupo. Não é, necessariamente, o mais forte do ponto de vista físico, mas aquele que estabelece as alianças mais poderosas. (N da R)


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