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O Dia de Proteção às Florestas é comemorado anualmente em 17 de julho. Esta data tem o objetivo de conscientizar as pessoas sobre a importância da preservação das florestas - lar de inúmeras espécies de animais e plantas - para a qualidade de vida da humanidade. Na cultura popular brasileira, a proteção das florestas é personificada na figura mística do Curupira, um espírito mágico que habita as florestas e ajuda a protegê-la da invasão e ataque de pessoas má intencionadas. Por este motivo, o dia 17 de julho também é considerado o Dia do Curupira, o “protetor das florestas”.


Baltasar Gracián y Morales (Belmonte de Calatayud, província de Saragoça, 8 de janeiro de 1601 – Tarazona, província de Saragoça, 6 de dezembro de 1658) foi um jesuíta e escritor pertencente ao Século de Ouro Espanhol, assim como o poeta Francisco de Quevedo (1580-1654) e o dramaturgo e poeta Calderón de la Barca (1600-1681). Dentre as obras mais importantes de Gracián encontra-se o romance O Criticon, uma das obras mais importantes de toda literatura espanhola, ainda não disponível em português. Sua qualidade é comparada a Dom Quixote de Miguel de Cervantes. De cunho filosófico, sua obra mais notória é A Arte da Prudência, um conjunto de trezentos aforismas sobre o bem viver. (https://pt.wikipedia.org/wiki/Baltasar_Graci%C3%A1n)

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terça-feira, 1 de janeiro de 2008

Globalização da mão-de-obra (Roger Agnelli)

Globalização da mão-de-obra
Roger Agnelli

O déficit de mão-de-obra é sinal de uma era de pleno emprego, mas também é um fator inibidor do crescimento, mas também é um fator inibidor do crescimento

"A globalização atingiu o mercado de trabalho: australianos contratam brasileiros, empresas brasileiras empregam australianos, sul-africanos e chineses. E tem também chinês contratando brasileiro. Contudo o mercado, num contexto tão competitivo, mostra-se cada vez mais exigente: não é qualquer trabalhador que se torna alvo da disputa.
Nesse cenário, o Brasil corre o risco de se ver obrigado a reduzir os grandes investimentos programados para os próximos anos por falta de mão-de-obra qualificada. Entre os maiores gargalos que as empresas brasileiras enfrentam, esse é o déficit que mais me preocupa. Por um lado, o déficit de mão-de-obra é o sinal de uma era de pleno emprego, situação que, fruto do aquecimento da economia globalizada, é positiva. Por outro, contudo, é um fator inibidor do crescimento. Embora seja grande a oferta de mão-de-obra, as empresas não conseguem preencher suas vagas porque há carência de engenheiros, de geólogos, de técnicos, de pessoal de manutenção, de gerentes de projetos. A crise é global.
O Brasil ficou décadas sem grandes investimentos em infra-estrutura, sem projetos de vulto que demandassem um trabalhador especializado. Por conta dessa paralisação, durante a década de 1980 engenheiros saíam direto da faculdade para o mercado financeiro. Isso mudou, e a iniciativa privada não pode mais se omitir, sob o risco de pagar essa conta no futuro.
A Vale, por exemplo, tem um plano de investimentos para os próximos cinco anos da ordem de US$ 60 bilhões, dos quais 74% serão aplicados em obras aqui no Brasil, onde vamos contratar mais de 33 mil pessoas. A empresa já conta com cerca de 400 doutores e mestres e outros 1.000 empregados que cursaram MBAs. Estamos investindo pesado na formação de novos quadros. Só neste ano, cerca de 3.000 pessoas estão sendo treinadas para ocupar cargos técnicos. Elas recebem incentivos financeiros para se especializarem em engenharia ferroviária, portuária e de minas.
Outras empresas, como a Embraer, por exemplo, também estão investindo muito na capacitação de seus técnicos. Mas só isso não basta. É preciso que os fornecedores também se comprometam com a preparação de mão-de-obra, principalmente nas regiões Norte e Nordeste, onde há grande carência de profissionais.
O Brasil não pode perder mais tempo para formar quadros técnicos -e esse processo leva anos até ser completado. Países como a China e a Índia, com os quais disputamos investimentos, formam milhares de novos engenheiros todos os anos. Para atender às novas exigências do mercado, precisamos intensificar a parceria público-privada, fortalecer a parceria com o Sistema S e com os Cefets (centros federais de educação tecnológica), alavancando o ensino técnico.
Se queremos formar uma mão-de-obra qualificada, na velocidade que o mundo hoje exige, o desafio é para todos: governo e iniciativa privada têm de ter clareza da importância dos esforços conjuntos. A hora é de atitude para darmos a nossos jovens as condições para que eles possam ingressar pela porta da frente no mercado de trabalho globalizado."
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ROGER AGNELLI , 49, economista e diretor-presidente da Vale, escreve neste espaço a cada quatro semanas.
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Um comentário:

Convido você, caro leitor, a se manifestar sobre os assuntos postados na Oficina de Gerência. Sua participação me incentiva e provoca. Obrigado.