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O Dia da Mentira é celebrado anualmente em 1º de abril. Também conhecido como o Dia dos Bobos, é uma data onde as pessoas contam leves mentiras e pregam peças em seus conhecidos por pura diversão. Comemorado por crianças e adultos, existem brincadeiras que persistem por vários anos! Algumas piadas e pegadinhas chegam a ser de humor negro, que são aquelas que ridicularizam e humilham as pessoas, mas, em geral, são brincadeiras saudáveis. Entre os ingleses, o Dia da Mentira é conhecido como April Fools’ Day, que significa literalmente “Dia dos Bobos de Abril”. Origem do Dia da Mentira Há muitas explicações para que o dia 1º de abril esteja relacionado com o Dia da Mentira, uma delas diz que a brincadeira surgiu na França. De acordo com esta teoria, por volta do século XVI, o Ano-Novo era comemorado dia 25 de março, e as festas duravam uma semana e iam até dia 1º de abril. No ano de 1564, o Rei Carlos IX adotou oficialmente o calendário gregoriano, passando o Ano-Novo para o dia 1º de janeiro, porém muitos franceses resistiram à mudança e continuaram seguindo o calendário antigo. Assim, algumas pessoas começaram a fazer brincadeiras e a ridicularizar aqueles que insistiam em continuar a considerar o dia 1º de abril como Ano-Novo. Eram considerados bobos, pois seguiam algo que era sabido não ser verdadeiro. Origem do Dia da Mentira no Brasil Entre os brasileiros, o Dia da Mentira começou a se popularizar em Minas Gerais, através do periódico “A Mentira”, que tratava de assuntos efêmeros e sensacionalistas do começo do século XIX. Este periódico teria lançado em 1º de abril de 1848 uma matéria que noticiava a morte do então imperador Dom Pedro II. Dois dias depois o jornal teve que desmentir a publicação, visto que muita gente realmente acreditou na notícia. Dom Pedro II nasceu em 1825 e faleceu em 1891.


domingo, 23 de março de 2008

A sempre velha e surrada "Arrogância do Poder".




Marta "relaxou" no vôo 455 para Paris



"Não foi exatamente tranqüilo o início do vôo 455 da Air France que na terça-feira passada decolou de São Paulo para Paris. A responsável pela trepidação foi Marta Suplicy, que ia para a China, com escala em Paris.
Ao embarcar, o casal Marta e Luis Favre relaxou e decidiu não passar pela revista de bagagem de mão feita por raios X. Os Favre furaram a fila da Polícia Federal (grifo do blog).
Vários passageiros se revoltaram. Marta respondeu que, "no Brasil, para as autoridades não valem as exigências que recaem sobre os brasileiros comuns." (grifo do blog).
Os passageiros não relaxaram com a explicação. Continuaram a reclamar, mesmo com todos já embarcados. Deu-se, então, o inusitado: o comandante do Boeing 777 saiu do avião, chamou a segurança e disse que não decolaria até que todos os passageiros passassem suas bagagens de mão pelo raio X. Marta Suplicy deixou seu assento na primeira classe (Favre estava na executiva) e dignou-se fazer o que o comandante pediu. Nesse instante, os passageiros "relaxaram e gozaram".
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A notícia saiu na Revista Veja desta semana, na seção Radar do jornalista Lauro Jardim. Ela me dá a oportunidade de abordar um dos meus temas favoritos: a arrogância ostensiva de quem exerce o poder.
É assustador, pela recorrência e ao mesmo tempo inacreditável - pela inteligência e nível de cultura pessoal dos arrogantes - que esta... atitude (creio que o adjetivo é até pouco expressivo) esteja presente em 90% das personalidades que exercem o poder na Administração Pública (federal e estadual, principalmente).
Conheci e interagi com poucos, muito poucos, dirigentes nestas duas esferas de poder que não estivessem, uns mais outros menos, "possuídos" pelo vírus da arrôgância e do pedantismo. Os níveis de contaminação variam de acordo com os status dos "possuídos".
No caso da Ministra Marta Suplicy, são bastante conhecidos seus bizarros surtos de jactância, como este que está na notícia da Veja.
Outro fato interessante e pertubardor - vide estudos e exemplo conhecidos sobre isso - é que a arrogância esta lado a lado com muitos cases de sucesso, sejam políticos, sejam empresariais ou artístico-culturais.
Confesso que eu mesmo já fui "vitimado pelo vírus" em um determinado momento da minha carreira. E olha que minha função era de terceiro escalão. Aprendi muito com isso, mas só depois que tomei consciência e paguei um preço alto, quando estive fora do exercício do poder. Voltei depois, vacinado, e a história foi outra, completamente diferente. Contarei este case oportunamente.
A arrogância é irmã da vaidade, sombra do sucesso e algoz das relações entre as pessoas. Deve ser combatida, ferozmente, pelos que desejam fazer carreira como executivos. E combatida quer dizer, ter consciência do vírus quando presente e se utilizar do único antídoto eficaz para ela, a humildade. Ah! Como é difícil para os poderosos praticar a humildade. Não conheço a história de nenhum ex-poderoso, arrogante, que tenha mantido e cultivado amigos de verdade.
Deixo para os visitantes do blog, em todos os níveis, do presidente ao gerente, do chefe ao especialista e da família para seus empregados domésticos, a mensagem de não dar espaço para a arrogância.
Ela é como o ferrugem. Quando alguém se julga poderoso ela se instala, vagarosamente, mas em permanente progresso; causa danos irreversíveis, torna a superfície feia e cascuda e o desfecho será sempre a corrosão até a degeneração final.
Leia textos sobre arrogância nos links abaixo:

Um comentário:

  1. É lindo ver alguém escrever sobre o tema!especialmente quando esse alguém diz:"eu me confesso" e por isso fala com conhecimento de causa. Que o universo nos dê a coragem suficiente para poder usar da humildade. São tantos a "remar contra a maré" que por vezes não é fácil.
    Parabéns pelo conteúdo e pela oprotunidade do artigo!

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