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domingo, 23 de agosto de 2009

O tormento das malas para viajar... (Revista Veja)

Malas de bordo para executivos

(Anna Paula Buchalla)

As malas de bordo são a opção ideal para quem, com frequência, faz viagens breves. Por caberem no bagageiro interno dos aviões, elas não precisam ser despachadas. É a garantia de que a mala chegará ao destino e não será necessário esperar por ela na esteira.

As perguntas essenciais antes de escolher uma mala capaz de carregar o necessário para uma viagem rápida, de forma prática e confortável, dizem respeito ao material, ao preço e ao aproveitamento do espaço.

VEJA pediu aos executivos João Paulo Haddad Marques, gerente de mídia, e Luisa Junqueira, consultora, que avaliassem modelos de grande vendagem que contemplam toda a gama de opções disponíveis no mercado.

Embora a Anac determine o máximo de 5 quilos para bagagens de mão, as companhias áreas costumam liberar malas com até 10 quilos, desde que o voo não esteja lotado. Todos os modelos testados foram aceitos na cabine dos aviões das companhias Gol, TAM e OceanAir.

A escolha das malas

É preferível uma mala de tecido ou de material rígido?
O senso comum diz que as malas duras, feitas de poliuretano ou polipropileno, são mais duráveis. Isso é apenas uma impressão: o poliéster e o náilon, atualmente utilizados nas malas, são tecidos extremamente resistentes. Mas eles riscam com facilidade e, por não se expandirem, submetem travas e fechos a uma maior pressão – o que aumenta o risco de quebra dessas peças.

Ao que se deve dar prioridade: ao tamanho da mala ou ao número de compartimentos internos?

Para viagens curtas, mais vale um espaço menor e compartimentado do que uma sobra desnecessária. Organização é palavra-chave para quem viaja a trabalho. Isso também faz com que as roupas cheguem menos amassadas. "Quanto mais compartimentos, melhor. As malas com divisórias para roupas sujas são perfeitas", diz Luisa Junqueira.

Em que o preço influi na escolha de um modelo?
Acréscimos no preço de uma mala de náilon ou poliéster indicam que a trama do tecido é mais fechada e, ainda, que suas peças são de melhor qualidade (alças de fibra de carbono e rodinhas de policarbonato, como as usadas nos patins). As malas rígidas podem custar mais que o triplo de uma boa mala de tecido – mas isso não significa que sejam três vezes mais resistentes.

Mala enxuta e benfeita

Pedro Rubens

Coloque as peças mais longas e pesadas, como as calças, no fundo da mala

Meias e cintos podem ir dentro dos sapatos, para ganhar espaço

As calças devem ser estendidas na mala, deixando-se as pernas do lado de fora. Depois de acomodadas as outras peças, as pernas cobrirão o monte de roupas

Coloque as peças mais curtas sempre esticadas: as dobras criam um volume desnecessário

Ponha uma folha de papel de seda esticada dentro das camisas sociais. Isso faz com que amassem menos

As camisas devem estar abotoadas e dobradas numa linha abaixo da cintura: isso fará com que a marca da dobra fique para dentro da saia ou da calça na hora de usá-las

Os paletós devem ser desabotoados e dobrados pelo avesso

Leve o casaco mais pesado e volumoso na mão, mesmo que não esteja sentindo tanto frio. Além de economizar espaço na mala, você se previne contra as frias temperaturas dos aviões

Monte um nécessaire com sabonete, hidratante, perfume, xampu e condicionador – todos em versão míni. Para evitar vazamentos, acomode-os em sacos plásticos. Encaixe o nécessaire no fundo ou nos cantos da mala


O importante é dividir

Quando a mala não tem compartimentos internos, a alternativa para organizar as roupas são os sacos de tecido ou TNT. Eles são higiênicos: separam peças sujas e sapatos do restante das roupas e protegem contra odores. Mais importante, eles ajudam a resolver o problema da falta de espaço. Hoje há diversos tipos de acessório para embalar roupas. Sacos de compressão a vácuo são a solução para fazer caber peças mais volumosas, como malhas e blusas de lã. As space bags reduzem o volume da peça em até cinco vezes



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