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sábado, 30 de agosto de 2008

Um case do mundo político para o cotidiano corporativo.

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A bola quicou na minha frente e eu vou chutar! Traduzindo, não consigo resistir a uma comparação dessas. Um fato político explícito que pode ser... transmutado para o mundo corporativo. É o caso que está contado por Margrit Shmidt, na coluna "Descomplicando a Política" que ela escreve, diariamente, para o Jornal de Brasília. Copiei o texto em forma de imagem e o transferi (por meio do Photobucket) para o blog. Sobre a colunista, já me referi a ela na Oficina de Gerência (Margrit Schmidt e Ugo Braga, guardem estes nomes. ). Sou um fã declarado do seu estilo e o post me deu a oportunidade de trazer o seu texto, novamente, para o blog. Mas vamos ao que eu quero transmitir para os leitores

A jornalista aponta, com ótimo enfoque, o tremendo erro de avaliação política que o ex-governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, cometeu ao forçar a barra para obter a indicação da sua atual candidatura à prefeitura de São Paulo. A análise da Margrit Shmidt está perfeita. Como não sou comentarista político, me eximo de esticar o assunto. Quero, sim, usando aquela varinha mágica das metáforas, retirar o pano de fundo político e colocar um backgroud do mundo corporativo neste caso. Nós o estamos assistindo, agora, na campanha para a prefeitura de São Paulo. Vamos examinar, com a alquimia da imaginação, o que fez o executivo Geraldo Alckmin, se fosse um habitante o universo empresarial.

"Ele é o executivo importante de uma grande empresa (seu partido, PSDB). Ao se aproximar um período para a escolha dos responsáveis por um grande projeto (eleições para prefeitura de São Paulo), nosso personagem não soube guardar sua posição e forçou a escolha sobre si mesmo. Manobrou de todas as formas para atingir seu objetivo. Jogou com todo os peso da sua carreira na empresa para ganhar o cargo. Claramente a oportunidade não era sua. As lideranças da empresa (governador José Serra e equipe) já estavam com o projeto pronto para indicar um outro executivo [o atual prefeito Gilberto Kassab, que apesar de ser de outra empresa associada (o DEM) é homem de confiança do governador. Foi seu vice na eleição passada e cumpriu o resto do mandato com lealdade reconhecida por todos os envolvidos no caso]. Apesar de todos os avisos em sentido contrário o executivo Geraldo Alckmin insistiu na insensatez de manter sua pretensão à chefia do projeto. O resto está colocado no artigo da jornalista."

Será que pressionei um pouco os fatos para transformá-lo em "case corporativo"? Deixo o julgamento com os leitores. Quero, tão somente, transmitir o recado àqueles que estejam em posições relevantes nas suas corporações e não sabem ou não conseguem avaliar - no conjunto das oportunidades de crescimento que estão sempre aparecendo - qual seja a melhor posição a assumir em situações semelhantes, nas suas carreiras. É importante a percepção de que, se as oportunidades podem ocorrer com certa regularidade, a falha de avaliação só acontece uma vez. Este tipo de erro é fatal para a carreira de um executivo de sucesso. Conheço muitas trajetórias, promissoras, que foram guilhotinadas por erros na avaliação das oportunidades de progressão profissional.

Tenham ambição, mas não sejam ambiciosos.

Parece estranha a conjugação dos dois conceitos? Então aprendam porque é uma realidade que atesto pela minha experiência pessoal. Ter ambição e ser ambicioso - no mundo corporativo - não são a mesma coisa. Alckmin foi ambicioso. Não soube administrar sua aspiração e deixou que a avidez dominasse sua pretensão. Confrontou os fatos e quebrou as regras do jogo das oportunidades. Quis alterar a realidade. Nunca deu certo! O resultado está ai, refletido nas pesquisas e a carreira (política) dele - e de seus apoiadores - ameaçada dentro de sua própria empresa (partido). Minha sugestão é que depois de terminar a leitura deste comentário, voltem a ler o artigo da Margrit Shmidt. Se o que eu disse não fizer sentido, por favor, não tenham pena desse blogueiro pretensioso.

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